Indústria
automobilística européia fecha o ano com perdas e incertezas.
A Associação Européia de
Fabricantes de Automóveis, a ACEA (sigla em sigla para Association des Constructeurs Européens d'Automobiles)
reelegeu o CEO da Fiat-Chrysler Sergio Marchione para dirigir a instituição em
2013. No exercício de 2012 a estratégia proposta por Marchione incluía o
fechamento unidades de produção de diversas marcas na Europa como alternativa
para reduzir a diferença entre oferta e demanda. Isto provocou uma saia justa
com os fabricantes alemães que não concordaram com a medida já que obtinham
bons números com as exportações de veículos do segmento Premium para o restante
do planeta. O fechamento de fábricas na Europa leva a uma situação muito
complexa devido às implicações trabalhistas, ainda assim, Ford, Fiat, Peugeot-Citroen
e GM já aderiram ao downsizing. Outra batalha que Marchione tem pela frente são
dois acordos, um de livre comércio entre a União Européia e a Coréia do Sul que
já garantiu para os coreanos uma pequena mas crescente fatia do mercado de
carros europeu, e outro, com abrangência semelhante mas ainda em fase de
negociações com o Japão, o que
representaria uma nova ameaça. Marchione defende que são acordos que geram
exportações de mão única, já que a Ásia com sua elevada oferta e produção, não
absorveria de forma significativa os automóveis europeus. A Europa fecha 2012
com um número aproximado de 12.4 milhões de carros vendidos, 3 milhões a menos
que em 2007.

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