quarta-feira, 2 de janeiro de 2013


Indústria automobilística européia fecha o ano com perdas e incertezas.
A Associação Européia de Fabricantes de Automóveis, a ACEA (sigla em sigla para Association des Constructeurs Européens d'Automobiles) reelegeu o CEO da Fiat-Chrysler Sergio Marchione para dirigir a instituição em 2013. No exercício de 2012 a estratégia proposta por Marchione incluía o fechamento unidades de produção de diversas marcas na Europa como alternativa para reduzir a diferença entre oferta e demanda. Isto provocou uma saia justa com os fabricantes alemães que não concordaram com a medida já que obtinham bons números com as exportações de veículos do segmento Premium para o restante do planeta. O fechamento de fábricas na Europa leva a uma situação muito complexa devido às implicações trabalhistas, ainda assim, Ford, Fiat, Peugeot-Citroen e GM já aderiram ao downsizing. Outra batalha que Marchione tem pela frente são dois acordos, um de livre comércio entre a União Européia e a Coréia do Sul que já garantiu para os coreanos uma pequena mas crescente fatia do mercado de carros europeu, e outro, com abrangência semelhante mas ainda em fase de negociações com o  Japão, o que representaria uma nova ameaça. Marchione defende que são acordos que geram exportações de mão única, já que a Ásia com sua elevada oferta e produção, não absorveria de forma significativa os automóveis europeus. A Europa fecha 2012 com um número aproximado de 12.4 milhões de carros vendidos, 3 milhões a menos que em 2007.  


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