sexta-feira, 11 de janeiro de 2013


SEGURANÇA VEICULAR

As previsões para o futuro do automóvel sempre focaram a utilização de veículos autônomos, que pelo menos teoricamente poderiam se auto dirigir com segurança para o endereço que o usuário selecionasse. A Toyota, maior fabricante de automóveis do planeta, está se enveredando em um estágio intermediário. Com a crescente entrada de dispositivos de segurança de forma isolada que atuam sobre acelerador, freios e detecção de proximidade, a montadora japonesa está criando um pacote eletrônico que na prática atua como um co-piloto, cujos sensores e sistemas automatizados mapeiam e avaliam full-time em 360 graus o ambiente externo o que inclui objetos fixos, móveis (veículos, pessoas e animais) e modificações climáticas que interfiram na visibilidade e aderência dos pneus ao solo. Os sistemas são alimentados on-line por informações meteorológicas e condições do transito além de captarem as placas indicativas de velocidade máxima e informações localizadas nas vias de transito. Os experimentos estão sendo desenvolvidos no centro tecnológico da empresa no Japão e esta semana está sendo apresentado na Feira de Tecnologia de Las Vegas, equipando um modelo Lexus LS.



Rolls Royce na contramão da crise

A Rolls-Royce, a mais tradicional das marcas de carros de luxo, anunciou hoje seus números de 2012. Foram comercializados 3.575 carros zero quilômetro nos mais de 40 países que possuem revenda da marca, inclusive o Brasil desde 2012. Este é o maior número de toda a sua história que já completou 108 anos. Em 2011 a China era o maior mercado e no ano passado os EUA reassumiram a posição de maiores consumidores, sinal da recuperação americana. O carro chefe da marca com preços em torno dos 3 milhões de reais é o Phantom, cuja família inclui o sedã, a limousine, o coupê e o conversível. A linha mais acessível é a família Ghost, na casa dos 2 milhões de reais com opção para o sedã ou limousine.   


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013


Indústria automobilística americana em nítida recuperação.

Enquanto os gráficos na Europa continuem apontando para baixo, nos Estados Unidos o trend é positivo e já é possível comemorar. Não que os números tenham chegado aos patamares pré crise mas já distanciando do reduzido patamar de 9 milhões de veículos vendidos em 2009, no auge da recessão. Os números desse ano devem atingir os 14,3 milhões, abaixo dos 16 milhões que eram comuns no início dos anos 2000. Até os críticos do governo que reprovaram o socorro do Obama à indústria automobilística receberam o resultado com otimismo e o resultado de 2012 apresenta uma elevação de 14% em relação ao último ano. Como resultado deste quadro a GM e Chrysler já pagaram seus empréstimos antes do prazo combinado. 2012 comemora também pela primeira vez a superação dos 80 milhões de unidades vendidas no mundo, 7% acima do ano anterior. Isso indica um crescimento significativo do mercado oriental.  



Indústria automobilística européia fecha o ano com perdas e incertezas.
A Associação Européia de Fabricantes de Automóveis, a ACEA (sigla em sigla para Association des Constructeurs Européens d'Automobiles) reelegeu o CEO da Fiat-Chrysler Sergio Marchione para dirigir a instituição em 2013. No exercício de 2012 a estratégia proposta por Marchione incluía o fechamento unidades de produção de diversas marcas na Europa como alternativa para reduzir a diferença entre oferta e demanda. Isto provocou uma saia justa com os fabricantes alemães que não concordaram com a medida já que obtinham bons números com as exportações de veículos do segmento Premium para o restante do planeta. O fechamento de fábricas na Europa leva a uma situação muito complexa devido às implicações trabalhistas, ainda assim, Ford, Fiat, Peugeot-Citroen e GM já aderiram ao downsizing. Outra batalha que Marchione tem pela frente são dois acordos, um de livre comércio entre a União Européia e a Coréia do Sul que já garantiu para os coreanos uma pequena mas crescente fatia do mercado de carros europeu, e outro, com abrangência semelhante mas ainda em fase de negociações com o  Japão, o que representaria uma nova ameaça. Marchione defende que são acordos que geram exportações de mão única, já que a Ásia com sua elevada oferta e produção, não absorveria de forma significativa os automóveis europeus. A Europa fecha 2012 com um número aproximado de 12.4 milhões de carros vendidos, 3 milhões a menos que em 2007.  



Fisher Body Craftsman’s Guild

A fabricante americana de carrocerias automotivas Fisher tem raízes no século 19, inicialmente construindo carroças e depois carrocerias ferroviárias. Tornou-se uma das mais importantes empresas de estampagem de Detroit em 1916 e em 1919 passou ao controle acionário da GM tornando-se seu fornecedor exclusivo. O nome Fisher foi usado pela GM até os anos 90 para distinguir seus produtos de luxo. Entre 1930 e 1960 os jovens americanos com idade entre 12 e 19 anos eram estimulados a participar de um concurso de construção de modelos promovido pela Fisher. Inicialmente a proposta era construir uma réplica em escala de uma carruagem que era o logotipo da própria empresa mas ao longo dos anos as regras exigiam que os participantes criassem seus conceitos de carros do futuro em uma escala de 1/12. O concurso tornou-se muito importante e o vencedor ganhava patrocínio para seus estudos, um premio em dinheiro e uma viagem ao centro de estilo da GM em Detroit. Muitos designers entraram na General Motors através deste caminho, inclusive Charles Jordan, um dos mais famosos chefes do departamento de design que esteve no comando durante sete anos.  











Enfim o monitoramento eletrônico de veículos chega às ruas.

O SINIAV (Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos) iniciado pelo Denatran em 2006 prevendo o uso de um chip emissor de sinais começa a equipar os carros que saem da fábrica esse ano. Além dos veículos novos todos os outros já em circulação deverão ser adaptados à nova exigência até junho de 2015 segundo última informação do Contran. O sistema com a mesma lógica do telefone celular é bastante abrangente e além do chip é composto por antenas localizadas nas vias públicas, interligadas à central de transito. Através dele será possível medir a velocidade média de cada veículo e emitir as multas automaticamente no caso de excesso. Os veículos roubados cuja queixa de roubo foi registrada irão gerar um alerta eletrônico que possibilitará a localização dos mesmos pela central. O chip informará também todas as informações sobre licenciamento e débitos,  permitindo que durante uma blitz, por exemplo, sejam parados somente os veículos irregulares.